Joseph Pilates

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Joseph Pilates - Criador do Método

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Pilates e a Esclerose Múltipla

Esclerose múltipla é definida como uma doença neurológica crônica, que se caracteriza como uma lesão do sistema nervoso central, usualmente progressiva e que não tem cura. É conhecida também como esclerose em placas ou doença desmielinizante, pois transforma em placa endurecida a mielina que recobre e isola as fibras nervosas destinadas aos impulsos do cérebro, ao nervo óptico e à medula espinhal, dificultando assim o controle de várias funções orgânicas, tais como visão, o andar e o falar, entre várias outras funções fisiológicas.
O início da esclerose múltipla se dá entre os 20 e 45 anos de idade em 2/3 dos casos, sendo rara antes da puberdade e em casos com mais de 55 anos. Desenvolve-se mais em mulheres do que em homens cerca de 3:2. . 
Estudiosos no assunto recomendam a aplicação de exercícios para desenvolvimento da força muscular. Por isso, o Pilates é tão indicado. A técnica colabora na melhora da coordenação das atividades conscientes e inconscientes. Um dos grandes benefícios é a diminuição da fadiga, mal que também afeta os pacientes com EM.
Os exercícios devem seguir uma lógica crescente de funcionalidade onde, para aqueles com maior déficit motor, sugere-se a aplicação de movimentos passivos, como, alongamentos lentos para os principais grupos musculares. A reeducação diafragmática e da musculatura acessória também entra na lista de benefícios.
Para indivíduos com maior nível de força são indicados alongamentos ativos e exercícios de resistência, com ou sem a ação da gravidade e com número de repetições próximo ao nível da fadiga.
O mais importante é que o paciente deve ter a aprovação médica para realizar os exercícios e instrutor e médico devem estar em constante troca de informações sobre o paciente

Panorama da Esclerose Múltipla e a Atuação do Fisioterapeuta Autora: Patrícia Santiago
Revista Pilates.

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